Arquitetura pós pandemia
Os espaços residenciais, que antes abrigavam o cotidiano familiar em curtos períodos do dia, há mais de 1 ano dividem integralmente espaço com home office, ambientes de estudos, espaços para reuniões virtuais e muitas vezes para viabilização de outras atividades em formato remoto.
Esse longo período de confinamento fez com que muitas pessoas repensassem seus ambientes residenciais, buscando melhorar espaços que antes não pareciam carecer de alterações ou que não incomodavam, a ponto de contratar arquitetos para modifica-los.
É nesse cenário que a arquitetura (e todo o campo profissional aliado a ela) vem ganhando cada vez mais destaque no mercado de trabalho. Os questionamentos sobre o modo ideal de moradia e adequações que possibilitem maior conforto e dinamismo às atividades cotidianas nas residências abriu um imenso campo de trabalho para esses profissionais. Buscas por adequações em espaços para home office, pesquisas sobre ergonomia e reformulações em diferentes ambientes familiares têm sido pedidos frequentes desde o início da pandemia.
O arquiteto, assim como tantos outros profissionais, se adequou a novos formatos de atendimento remoto e à elaboração de projetos virtuais, o que possibilitou que esse aumento de demanda fosse atendido sem impactar nas medidas de isolamento impostas no período.
Com isso, reuniões antes presenciais foram substituídas por encontros virtuais e consulta de materiais e mão de obra passaram a acontecer via ligação ou mesmo através das redes sociais. O projeto online, a distância, porém personalizado e atendendo aos anseios e particularidades de cada cliente, mostrou-se possível e fortaleceu nosso campo de atuação, abrindo caminha para uma nova realidade na arquitetura.
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